O dia começou com a boa nova de que a prefeitura havia limpado o quintal do galpão e deixou lá o material orgânico. Pudemos utilizar o que era bacana na feição de um canteiro para os pés de araçá, será bacana sentar no banquinho de tijolos e tábua.
O trabalho é bem simples: picotar o máximo possível as folhas e galhos que foram abatidos pela roçadeira. Utilizamos uma machadinha de aço para facilitar, mas rola também com as mãos de boa. Depois a gente pisa um monte e ajeita em volta das plantinhas deixando um espaço para ventilar a raiz delas, a famosa coroa. Para separar o que é canteiro do que não é nós usamos os galhos secos disponíveis (e descascados depois da poda).
Depois de outros detalhes de manejo e faxina rolou uma série de conversas sobre o espaço que nos levou a abrir o primeiro pau véio como demonstração. Jefferson Furtado até já tinha avisado que as tomadas são 110v e 220v, mas nos esquecemos e tostamos a fonte de um PC de guerrilha, o primeirinho.
Uma fumaceira danada deu o talho necessário na normalidade para desmontá-lo e começarmos a brincadeira de microscópio com um celular, onde usando a lente convergente encontrada em drives de cd/dvd podemos tirar fotos e fazer vídeos como um microscópio faça-você-mesmo (é isso que entretém o Cristiano Andreazza e o Felipe Brito nas fotos).